De um lado, aumento da demanda global, pressão por sustentabilidade, margens de lucro cada vez mais apertadas, taxações externas e juros altos. Do outro, expectativa por safras recordes, tecnologia de ponta e inovação com inteligência artificial. Entre eles, o agronegócio brasileiro, que vive o desafio de equilibrar os dois extremos dessa balança. Mas há um centro gravitacional que nem todos vislumbram: a maturidade em gestão.
Apesar de todo o potencial do setor, ainda há muitos gargalos estruturais a superar no dia a dia das empresas. Para além da muito conhecida falta de mão de obra tecnicamente atualizada, o Agro tem de lidar com uma cadeia produtiva fragmentada. Pior: muitos no setor tropeçam em uma gestão de riscos incipiente e por focar em metas que não estão alinhadas com a realidade do mercado.
Um exemplo claro é o da soja. Após a colheita, muitas vezes os grãos percorrem longas distâncias até unidades de processamento que ficam fora da região produtora. Isto compromete a eficiência e a competitividade exigidas em uma atuação em mercados globais. Em casos como esse, a adoção de melhores práticas de gestão faz toda a diferença.