O levantamento feito pela maior consultoria brasileira de gestão empresarial, com lideranças do setor de Construção Civil, apontou que seis em cada dez executivos consideram que há uma estagnação na área, que deve se manter nos próximos meses. A leitura faz uma conexão com os desafios que as construtoras e incorporadoras enfrentam atualmente, como a falta de profissionais qualificados e o alto custo do dinheiro para financiar obras.
Em parceria com o Ecossistema Sienge, o “Termômetro Falconi da Construção Civil”, feito a cada dois anos, também revelou que os desafios do setor que mais impactam as empresas são: Oferta de mão de obra qualificada (71%), Elevação da taxa de juros (48%), Custo de materiais e serviços (37%) e Demanda do mercado (36%).
O vice-presidente da unidade de negócios da Falconi especializada em Indústria de Base e Bens de Capital , André Chaves, explica que, sem maturidade de gestão e treinamento dos times, o setor seguirá estagnado. “Mais do que buscar a inovação pela inovação, temos que entender quais problemas são prioritários para serem resolvidos, definir as soluções mais adequadas (com e sem tecnologia), estabelecer padrões robustos de execução, criar rotinas de monitoramento e alinhar objetivos entre obra e matriz“, afirma o executivo. “Sem ações de capacitação, as empresas correm o risco de não conseguir implementá-las de forma efetiva“.
Apesar dos desafios, vale ressaltar que mais de 58% dos respondentes estão confiantes para crescer nos próximos 6 meses e planejam investir prioritariamente em: Melhoria na gestão de custos da obra (74%), Treinamento e (re)qualificação de mão de obra (57%) e Ações para fortalecimento de marca (43%).