A gestão de riscos é essencial para prevenir crises em diversos setores, incluindo o agronegócio, onde eventos naturais, como enchentes e incêndios descontrolados, têm gerado grandes prejuízos. A falta de preparação e de uma cultura de prevenção agrava a situação, levando muitas empresas a agir apenas de forma emergencial. Em 2024, apesar dos bons resultados nas safras, o agronegócio enfrenta desafios causados por desastres naturais, evidenciando a importância de práticas robustas de governança e de gestão de riscos.
Para evitar que eventos adversos continuem a impactar o setor, é necessário adotar uma abordagem estratégica. Isso inclui o uso de tecnologia, como drones e softwares de rastreamento, processos eficazes de governança e treinamentos constantes para conscientização. O papel das lideranças no agro é crucial para compartilhar conhecimento e consolidar uma cultura de prevenção, visando não apenas proteger o presente, mas garantir a continuidade dos negócios e a segurança das futuras gerações.
É sobre este assunto que trata o vice-presidente responsável pela unidade de negócios da Falconi focada em Agronegócio, Andre Paranhos, em seu artigo de estreia para a Globo Rural. “Ao longo desses quase 20 anos como consultor em gestão empresarial, agora dedicado ao Agro, me deparei com diversas histórias de líderes que precisaram ‘aprender com a dor’ para reverter quadros de crise. É preciso quebrar esse padrão”, afirma Paranhos.