Os últimos dias reforçaram a certeza de que esta é a década em que o planeta passou definitivamente a operar sob regime de incerteza. Para além dos conflitos armados em curso, em poucos dias enchentes, erupções vulcânicas, incêndios florestais, neblina e vendavais mataram, desabrigaram ou paralisaram milhares de pessoas ao redor do mundo:
- Enchentes-relâmpago mataram mais de 115 pessoas no Texas, onde ainda existem desaparecidos.
- Nas Filipinas, o vulcão Kanlaon lançou cinzas a mais de quatro mil metros, forçando a evacuação de milhares.
- Na Síria, incêndios florestais avançaram sobre áreas minadas e devoraram cerca de 10 mil hectares.
- Em Tenerife, neblina e ventos fortes resultaram em 88 voos cancelados, 37 desviados e centenas de passageiros sem saber o que fazer.
São novos itens em uma lista que inclui pandemias impensáveis, guerras intermináveis, ciberataques fulminantes e colapsos reputacionais. De raridade, passaram a pano de fundo permanente, inclusive para o ambiente de negócios, mostrando como a vida cotidiana e os fluxos econômicos globais podem ser interrompidos abruptamente.
Para as empresas, essa imprevisibilidade representa risco imediato às operações, com impactos prolongados. Que o diga quem ainda está se recuperando da interrupção nas cadeias de suprimento e atrasos em exportações após o fechamento de portos na Ásia por crises sanitárias. Ou as que, mesmo longe do front, viram seus custos de produção dispararem com a guerra na Ucrânia, que redesenhou o mapa energético europeu.
Leia o artigo da vice-presidente de Marketing da Falconi, Suzane Veloso, na Época Negócios, e saiba como um plano de continuidade estruturado pode preparar as empresas contra os imprevistos.