A transformação digital avançou rápido. O que antes era automação pontual hoje está no centro da estratégia e da governança das empresas. Inteligência artificial, automação, análise preditiva e integração de dados já moldam as decisões das lideranças em diferentes setores. Mas, quanto maior o uso da IA, maior a expectativa de retorno dos investimentos. E esse retorno dificilmente é imediato ou generalizado.
O problema raramente é técnico. O que limita a tecnologia não é a ferramenta em si, mas o que está em volta dela. Em organizações com processos desarticulados, dados inconsistentes e baixa governança, a tecnologia não gera valor: ela cria tensão. Nenhuma solução tecnológica corrige desalinhamentos institucionais. Apenas os deixa evidentes. E a ausência de disciplina de gestão fica ainda mais clara quando a tecnologia entra em cena.
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