Com a nova ordem de eficiência organizacional em vigor, acelerando ainda mais a transformação digital e a alavancagem da digitalização, a pressão sobre CFOs e CTOs para demonstrar retorno sobre o investimento (ROI) tecnológico se intensificou. Com isso, a maturidade nas operações de tecnologia se tornou um imperativo crítico.
Em relatório feito este ano pela empresa de pesquisas Gartner, 85% das empresas que adotaram estratégias digitais robustas relataram aumento significativo na eficiência operacional. Contudo, só 45% conseguiram traduzir esses ganhos em ROI mensurável. Não à toa, como destaquei em artigo anterior, apenas 20% dos CFOs estão satisfeitos com os resultados dos investimentos em tecnologia.
O principal desafio é a fragmentação das iniciativas digitais. Muitas organizações investem em tecnologias emergentes sem ter uma estratégia integrada. Isto acarreta silos tecnológicos que aumentam a complexidade e os custos operacionais, deixando aos CFOs a difícil tarefa de justificar investimentos a stakeholders cada vez mais céticos.
Para resolver essa questão, os líderes de tecnologia devem adotar uma abordagem sistêmica. É essencial que as empresas implementem uma governança sólida de TI para alinhar todas as iniciativas tecnológicas aos objetivos estratégicos. Esse alinhamento não só otimiza o uso dos recursos, mas também garante que cada projeto tenha um impacto direto e positivo no ROI.