No universo dos gestores, olhar adiante é um exercício necessário. Projetos de longo prazo exigem o acompanhamento constante e a conexão com a realidade do mercado. Para a Falconi, que, entre outras coisas, está ao lado de grandes empresas no planejamento estratégico, nada mais corriqueiro do que a atenção aos desafios e às tendências que se apresentam nos mais de 50 segmentos em que atua.
É por isso que, a poucas semanas da chegada de 2025, a consultoria reúne os seus vice-presidentes para antecipar os movimentos esperados em suas áreas de especialização. Dos avanços tecnológicos em setores mais inovadores à busca de robustez em bases fundamentais da gestão, os especialistas trazem insights essenciais a gestores que querem começar o ano que vem sabendo para onde vão. Confira os desafios e tendências de 2025 nos seguintes setores:
“Executivos enfrentarão a necessidade de estruturar uma governança rigorosa sobre a IA, de lidar com questões éticas e de garantir a confiança dos clientes e do público ao mesmo tempo em que exploram o potencial de automação em tarefas complexas.”
Breno Barros
CTO
“A integração com ecossistemas digitais será fundamental para que as seguradoras proporcionem uma experiência conectada e relevante no cotidiano dos segurados, agregando valor ao combinar proteção com serviços de monitoramento e segurança digital.”
Flávio Lisboa
Diretor de Serviços Financeiros
“Para garantir uma rentabilidade sustentável das unidades de negócios, é essencial alinhar a otimização do capital de giro à excelência do nível de serviço ao cliente. Com isso, além de viabilizar o ganho de market share, maximiza-se o retorno sobre os investimentos, o que promove um crescimento contínuo e estratégico.”
Eduardo Zanetti
Diretor de Saúde, Segurança e Serviços Públicos
“Em 2025, os bancos terão como principal desafio estabelecer uma jornada fluida aos clientes. Além disso, para reverter a tendência de descentralização por parte dos consumidores, será preciso oferecer produtos e serviços que aumentem a principalidade dos clientes.”
Rodrigo Morais
Diretor de Serviços e Tecnologia
“Em 2025, será necessário responder ao aumento da pressão por transparência, adoção de novas tecnologias e alinhamento das práticas a uma governança ESG sólida e integrada. O desafio está na capacidade de transformar metas de sustentabilidade em ações tangíveis e rastreáveis, com uma cadeia de valor mais eficiente, transparente e justa – essencial para evitar riscos e manter a competitividade no cenário global.”
Izabela Murici
Diretora para Saúde e Segurança, Educação e Serviços Públicos
“Acredito que o principal foco das companhias ao adotar inteligência artificial deve ser em gerar resultados mais tangíveis. Passamos por uma fase de investimentos pesados em infraestrutura e na construção de modelos de IA, mas agora a aposta das empresas deve ser em integrar esses esforços à estratégia pensando no retorno para o negócio.”
Leandro Mineti
Diretor de Dados e Inteligência Artificial da Falconi
“São vários os desafios da gestão pública no Brasil. Existem alguns específicos das esferas municipal, estadual e federal, mas todos compartilham questões primordiais: eficiência da máquina pública, qualidade do serviço ao cidadão e precisão nas ações realizadas com recursos públicos. Em 2025, esses desafios continuarão no radar dos gestores públicos, visto que ainda há muito a ser feito.”
Vinicius Brum
Vice-presidente responsável pela unidade de negócios da Falconi focada em Saúde e Farma, Educação, Saneamento e Setor Público
“Paralelamente às questões específicas de cada elo da cadeia de saúde, destaca-se uma tendência interessante para 2025: o aumento do uso de cartões de desconto. Esse movimento pode ser acompanhado por uma eventual regulação pela ANS, o que tende a melhorar o acesso da população aos serviços de saúde e os resultados dos hospitais. Contudo, é possível que essa prática retire vidas das operações de saúde suplementar.”
Vinicius Brum
Vice-presidente da unidade de negócios da Falconi voltada para Saúde e Farma, Saneamento, Educação e Setor Público
“É um momento que exige resiliência e visão estratégica, combinando inovação, eficiência e uma leitura clara do cenário econômico e climático.”
André Paranhos
Vice-presidente responsável pela unidade de negócios da Falconi focada em Agronegócio