Em 2025, a inteligência artificial (IA) emergente, conhecida como Agentic AI, está prestes a redefinir os paradigmas empresariais. Com a capacidade de automatizar fluxos de trabalho complexos e tomar decisões em tempo real, essa tecnologia permitirá que as organizações reimaginem a solução de problemas. Sistemas avançados serão capazes de entender contextos profundos e colaborar proativamente com humanos, criando um novo patamar de eficiência e inovação.
De acordo com um estudo da Gartner, até o final de 2025, 70% das organizações terão implantado pelo menos um sistema Agentic AI. Essa tecnologia não se limitará a setores tradicionais, mas se expandirá para áreas como saúde, logística e agronegócio. A automação inteligente abrirá novas oportunidades, mas também exigirá mudanças estruturais nas empresas, que precisarão se adaptar rapidamente para aproveitar ao máximo essas inovações.
A Nvidia, por exemplo, lançou a plataforma Jetson Edge AI, otimizada para implementar IA diretamente no limite da rede. Isso permite processamento em tempo real com menor dependência de conectividade com nuvens centrais. No agronegócio, sensores equipados com essa inovação poderão monitorar a saúde das plantações, prever colheitas e identificar pragas com precisão, refletindo a tendência de soluções de IA localizadas e altamente eficientes.
No entanto, apesar dos avanços promissores, as organizações ainda enfrentam barreiras significativas para capitalizar essas tecnologias. Em 2024, 42% das empresas relataram dificuldades em treinar equipes para trabalhar com IA generativa e ferramentas avançadas de análise de dados. Além disso, preocupações com a privacidade de dados destacam que a adoção de IA requer uma transformação cultural e operacional, reconfigurando a competitividade empresarial para o futuro.