ago . 2022 .

Orgulho LGBTI+ e liderança: que lições podemos tirar desta interseção?

Aprendemos desde cedo com nosso fundador que “liderar é bater metas consistentemente, com o time e fazendo certo”.

Orgulho LGBTI+ e liderança: que lições podemos tirar desta interseção?



Hoje, no Dia Internacional do Orgulho, nós, como uma empresa que valoriza a Diversidade & Inclusão (D&I) em sua integralidade, trazemos para a pauta aqueles que devem tracionar a mudança cultural necessária para a expansão de D&I dentro das organizações: a liderança.

Aprendemos desde cedo com nosso fundador que “liderar é bater metas consistentemente, com o time e fazendo certo”. Quanto a “bater metas consistentemente”, nosso método se prova ser o melhor aliado do líder, mas é também papel dele garantir que “com o time e fazendo certo” seja o retrato de um ambiente saudável e com os recursos adequados para as pessoas.

Para quem se identifica como LGBTI+, existe uma nuance extra nesse conceito. Isto porque pessoas que se sentem confortáveis para serem quem são no ambiente de trabalho registram produtividade 29%² maior que as demais, mas metade¹ dos funcionários LGBTI+ no Brasil não se veem nessa realidade e estamos em um país campeão em homofobia no trabalho, com quase 70%² deles que já ouviram algum tipo de piada preconceituosa – de forma direta ou velada. É não só necessário enquanto responsabilidade, como urgente, que o líder garanta que esse ambiente saudável integre um contexto de inclusão.

Quando falamos de lideranças abertamente LGBTI+, as vantagens ainda se expandem: são identificados melhores níveis de desempenho, maior responsabilidade social corporativa, qualidade e utilização da força de trabalho, além de cumprirem melhor as práticas de RH³. Apesar de claros os ganhos para as empresas (em produtividade e engajamento) e para os funcionários (em senso de pertencimento e respeito), ainda vemos 33%4 das empresas com restrições de contratação de pessoas LGBTI+ para cargos de liderança. Na Fortune 500, menos de 0,5%5 dos líderes são abertamente LGBTI+. 

Eis a problemática: a transformação do cenário para pessoas LGBTI+ nas organizações passa por elas conseguirem enxergar exemplo em suas lideranças, que por sua vez, devem ser porta vozes do tema como aliados ou membros da comunidade.

Convidamos a todos para uma última reflexão: assim como outras mudanças culturais nas organizações, o protagonismo da liderança é fundamental. Por isso, enquanto organizações, devemos estimular mecanismos que promovam um ambiente inclusivo e de segurança para que as pessoas se sintam respeitadas e atinjam seu máximo potencial. Isto é, por exemplo, garantir que os processos de avaliação de desempenho, contratação e promoção sejam isentos de vieses, possibilitando que pessoas LGBTI+ ascendam a cargos de liderança. Ou ainda, que as lideranças sejam estimuladas a serem aliadas ou membros visíveis para que, cada vez mais, essas tristes estatísticas deixem de serem âncoras para D&I nas organizações e na sociedade.

Aqui na Falconi, entendemos a importância de o líder ocupar esse lugar de fala e ser apoiado pelas nossas diretrizes de D&I. Confira dicas para uma liderança exemplo:

¹ ‘Proud At Work’ – LinkedIn Study

² ‘LGBT Diversity: Show Me The Business Case’- Out Now Global LGBT2030 Study

³ ‘Examining the Impact of LGBT Senior Leadership Representation on Business Outcomes’ – Wisconsin LGBT Chamber of Commerce Survey

4 ‘Demitindo Preconceitos – Por que as empresas precisam sair do armário?’ – Santo Caos

5 ‘Como uma liderança LGBT pode ser lucrativa?’ – Forbes

6 ‘Role Models: being yourself – sexual orientation and the workplace’ – Stonewall

 

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