Já faz algum tempo que estamos vivendo cenários de inflação e juros altos alimentados por elementos estruturais e com viés persistente. Tanto que o tema é pauta recorrente na conversa com a liderança da quase totalidade dos nossos clientes na Falconi.
Como suas causas domésticas e externas são debatidas por muitos especialistas à exaustão, não faz sentido eu me aprofundar, aqui, sobre suas origens. Porém, vale enfocá-la a partir de um prisma específico, um fator essencial com poder para atenuar e até controlar a inflação, muitas vezes subestimado: a produtividade.
A inflação é um desafio que afeta toda a economia, impactando o poder de compra das pessoas e a competitividade das empresas. Daí ser crucial que empresas e governos consigam produzir mais com os mesmos (ou menos) recursos. Dessa forma, reduzem custos e aumentam a oferta de bens e serviços. Isso gera um efeito positivo na economia da seguinte forma:
- Menor pressão sobre os preços:quando as empresas são eficientes, capturam melhor resultado e evitam repassar custos aos consumidores.
- Maior competitividade: empresas produtivas inovam mais e criam um ambiente mais competitivo, que ajuda a conter aumentos de preços.
- Crescimento sustentável: com custos controlados e maior produção, os salários podem crescer sem gerar inflação, fortalecendo o consumo e a economia como um todo.
Investir na busca por aumento de produtividade, com uso de tecnologia, maior capacitação e inovação, não é apenas uma estratégia de crescimento empresarial. Trata-se, também, de usar uma ferramenta poderosa para garantir uma economia mais estável e com menor inflação. Ou seja: se quisermos um futuro econômico mais previsível e sustentável, o aumento da produtividade deve ser a prioridade.
O que sua empresa tem feito para aumentar a produtividade?
* Alexandre Ribas é CEO da Falconi