Nenhuma novidade na frase “a tecnologia está no campo”. Quem participa dos eventos do setor, em todas as partes do país, percebe claramente o quanto as soluções tecnológicas apresentadas vêm sendo adotadas pelo agro: proliferam dispositivos inteligentes, maquinários sustentáveis, soluções com inteligência artificial (IA) embarcada e softwares avançados que geram um sem-número de dados.
Uma pesquisa feita pela Universidade de Brasília (UnB), em 2024, aponta que cerca de 95% dos agricultores já usam ao menos um produto digital para acelerar o processo produtivo. Contudo, por mais que a tecnologia seja uma aliada pujante para os negócios e essencial para o desempenho das empresas do setor agropecuário, duas questões importantes precisam ganhar mais espaço no segmento – ainda mais quando se fala em soluções digitais.
A primeira dessas questões é o retorno dos investimentos que as inovações podem trazer, o famoso ROI. Interrelacionada, a segunda diz respeito aos riscos – e as mitigações deles – na adoção de novas tecnologias. É sobre esses dois pontos que o vice-presidente responsável pela unidade de negócios da Falconi voltada ao Agronegócio, André Paranhos, se debruça em seu mais recente artigo publicado na Globo Rural.