As empresas enfrentam desafios constantes todos os anos para se manterem competitivas. Essas adversidades podem variar, por exemplo, conforme o setor, o tamanho da companhia ou o cenário macroeconômico. No entanto, alguns obstáculos podem ser comuns à maioria das organizações e até se sobrepor, exigindo que elas adotem uma gestão mais estratégica para o próximo ano.
Entre os dias 14 e 21 de novembro, a Falconi realizou uma enquete no LinkedIn para saber: em 2024, qual deverá ser o foco da sua empresa para torná-la mais eficiente e fazer frente aos desafios de seu mercado? O tema Gestão de Pessoas (36%) surgiu como a principal prioridade. Na sequência, vieram Processos & Governança (27%), Tecnologia & Inovação (26%) e Finanças & Controle (11%).
Para o VP para soluções de Gente da Falconi, Fernando Ladeira, o mundo está percebendo que, no final do dia, é tudo sobre pessoas. “Uma frase do palestrante e consultor de liderança Simon Sineck é perfeita nesse sentido: 100% dos seus clientes são pessoas e 100% dos seus funcionários são pessoas. Logo, se você não entende de pessoas, não entende de negócios”, afirma Ladeira.
<< Leia mais: O uso de inteligência artificial para previsão de demanda e otimização do estoque >>
No entanto, para o executivo, a prática ainda está distante do discurso. Isso porque, segundo ele, investimentos em tecnologia e gestão geralmente são priorizados em detrimento daqueles relacionados a pessoas. “Os resultados desses temas são mais tangíveis, de curto prazo e fáceis de demonstrar. Quando se trata de pessoas, nem sempre há números surpreendentes e impacto direto no P&L (demonstrativo de lucros e perdas). Mas os efeitos estão lá. Podem ser medidos, percebidos e sentidos. E eles fazem toda diferença no longo prazo!”, garante o VP.
Governança e tecnologia: pontos a serem observados nas empresas
Em segundo lugar nos resultados da enquete, o tema Governança é elemento crucial para a sustentabilidade dos negócios. É o que garante o também vice-presidente Vinicius Brum. “A integração eficiente entre governança e processos contribui para a estabilidade e o controle das operações, o crescimento sustentável e para resultados eficazes da empresa a longo prazo. Além disso, fornecem a base necessária para enfrentar desafios com responsabilidade, promover a inovação e para manter a companhia alinhada aos objetivos estratégicos.”
<< Veja também: VP de Agro da Falconi participa de série do Itaú BBA sobre governança >>
Ainda de acordo com Brum, processos bem definidos e otimizados contribuem para eficiência operacional e são capazes de reduzir custos e melhorar a produtividade. “Uma cadeia de processos clara permite identificar onde se gera valor no negócio, e isso leva a empresa a alocar recursos de maneira mais eficaz, a estabelecer responsabilidades de forma assertiva e a maximizar o retorno sobre os investimentos. Esses fatores são cruciais para construção de confiança com stakeholders.”
Já o CTO Breno Barros explica que a tecnologia e a inovação vão além da criação de novos produtos ou serviços. O tema apareceu na terceira colocação, sendo prioridade para um em cada quatro respondentes da enquete. “Elas impulsionam a competitividade, a eficiência e a produtividade das empresas ao fazerem uso de processos e ferramentas que geram ou redistribuem valor”.