Em novembro, a Falconi realizou um levantamento a partir da base de seguidores no Linkedin sobre qual precisaria ser o foco das empresas em 2024. E os números mostraram: gestão de pessoas apareceu como a prioridade para o próximo ano, na opinião de 36% dos respondentes. Por conta desse resultado, o tema foi desdobrado em um novo levantamento. Dessa vez quisemos saber qual o tema de maior importância das organizações na área de Gente para o ano que vem. Para 36%, engajamento e retenção são temas que devem estar na mente dos gestores para o planejamento.
A team leader Letícia Feldes, especialista no tema, afirma que ambas as questões são dores evidenciadas na maioria dos clientes da Falconi. Para ela, a prioridade em engajamento e retenção tem ganhado espaço nas principais pautas das empresas, principalmente de foco estratégico. Mas, segundo Leticia, isso ocorre por um motivo não tão positivo: o turnover.
“Nós notamos a tendência de aumento dessa problemática, que envolve motivos mercadológicos pós-pandêmicos e também as atratividades diferenciadas que as instituições estabeleceram, já considerando as novas gerações no mercado de trabalho. É a interação empresa-colaborador que faz diferença na retenção e engajamento das pessoas”, afirma Leticia.
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Segundo ela, no dia a dia dos projetos e clientes, o tema costuma ser uma dor bastante evidenciada, já que engajamento e retenção estão estritamente ligados um ao outro.
“O turnover é apenas efeito, um resultado que traz a visão reativa do problema, enquanto o engajamento sinaliza problemáticas internas às quais a companhia possui autonomia de resolução. Se faz necessário analisar as causas de forma proativa. A visão de Gente & Gestão neste tema é fundamental, e assim somos capazes de transformar problemas em oportunidades, gerando maior produtividade e retorno para a empresa, além de satisfação nas equipes.”
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Tema precisa ser colocado em prática
O vice-presidente da Falconi para soluções de Gente, Fernando Ladeira, afirma que o tema liderança sempre foi um dos principais desafios dentro da gestão de pessoas. Segundo ele, o principal objetivo das empresas deve ser tirar o assunto do papel.
“Muitos gestores afirmam que pessoas são o maior ativo das empresas, mas na prática não é bem isso que acontece. É preciso tirar do papel e levar de fato para a pauta. E, para quem tem o tema em discussão, o desafio é investir no lugar certo. Programas de desenvolvimento de liderança, por exemplo, às vezes são muito genéricos e não abordam de fato onde estão os gaps. Há trilhas que são comuns a todos os os líderes, mas não costuma ser um modelo de desenvolvimento padrão. É preciso entender os desafios de cada pessoa, de cada grupo. Isso é importante também”, conclui Ladeira.
