O tempo é veloz. Passa rápido para todos. Mas pode parecer ainda mais acelerado quando não se tem foco e disciplina na gestão. Basta um piscar de olhos para que objetivos do planejamento estratégico fiquem para trás. Este ano é um exemplo claro desse implacável poder do tempo. O primeiro trimestre já se encerrou. Nesse ritmo, como está o rigor na execução dos planos de ação para o alcance das metas da sua empresa? Lembre-se que a iniciativa que gera movimento é a mesma que transforma metas em resultado. Este é o pontapé do caminho para a eficiência.
Por isso, gestão eficiente engloba atitude estratégica. Mesmo notícias positivas, como o crescimento do PIB brasileiro de 2023 acima do esperado, não devem desviar a atenção dos CEOs sobre as perspectivas de desafios econômicos futuros. Há que se fazer escolhas sobre o posicionamento da empresa e de seus produtos no mercado. Escolher também os caminhos de expansão.
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Muitas podem ser as opções, mas é preciso foco. Escolher muitas coisas ao mesmo tempo e estabelecer poucas prioridades são atitudes que podem drenar a energia das pessoas e os recursos da companhia. E se existem pontos que merecem estar no alvo das lideranças, esses devem ser tecnologia, pessoas e gestão.
Tecnologia com clareza
Para usufruir da tecnologia, é preciso que os gestores saiam do campo das expectativas para o campo da realidade. Em primeiro lugar, na hora de escolher quais ferramentas serão, de fato, potencializadoras da eficiência, o ponto em que se deseja chegar deve estar definido.
É comum observar que a transformação digital nas companhias não é clara. Ter nitidez sobre onde a empresa está e para onde quer chegar por meio da tecnologia e de ferramentas de inteligência artificial é o que dará assertividade às escolhas.
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Alguns caminhos já são conhecidos. Coletar dados, por exemplo, é o começo da transformação digital nas empresas. Mas eles pouco podem ajudar sem análise. Este é um ponto em que as companhias encontram desafios. É preciso, portanto, trabalhar na capacidade analítica das informações para que os resultados reflitam na eficiência dos processos, táticos e operacionais.
As pessoas vêm primeiro
Qualquer transformação começa pelas pessoas. No campo tecnológico, por exemplo, se não houver conhecimento e capacitação, poucos serão os avanços. Isso se repete em todas as áreas. Construir times fortes, portanto, é o motor que levará a empresa ao objetivo planejado.
A liderança precisa ser ativa para promover mudanças. Isto requer provocação. Gerar desafios às pessoas e provocá-las a alcançar resultados são atitudes portadoras de transformação.
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Gestão é o princípio
Tecnologia e pessoas, então, devem estar no alvo das decisões estratégicas da liderança de uma empresa. Sem gestão, porém, é impossível de administrá-las ou de ter ganhos com elas. A gestão está para fazer coexistir avanços digitais e times saudáveis e engajados.
Processos bem definidos, metas claras e desdobradas em todos os níveis da companhia e indicadores instituídos para serem acompanhados de perto serão vetores de um trabalho coeso. O resultado, por consequência, será uma gestão de excelência que abre o caminho rumo aos objetivos.
Resultados de um trabalho eficiente
Unir tecnologia, pessoas e gestão é um caminho para alcançar a eficiência necessária a empresas que têm como alvo se perpetuar no mercado. Essa trajetória, certamente, terá muitos desafios. O importante é ter clareza sobre os pontos de partida e de chegada, e ter ciência de que o tempo não age a seu favor. Com atenção aos cenários internos e externos, e às escolhas necessárias para o momento, é preciso tomar decisões estratégicas. Desta forma, a perenidade será uma consequência.
* Vinicius Brum é vice-presidente da Falconi para Saúde, Educação, Saneamento e Setor Público.